Cazombo76

Especialista em Marketing Digital

Marketing Digital

Google promete transformar a experiência de pesquisa com AI

A Google continua a redefinir a experiência digital, apostando na inteligência artificial para otimizar a forma como acedemos à informação online. Num cenário onde a personalização e a rapidez são fatores-chave, a evolução dos motores de busca está a moldar novos comportamentos de consumo e a desafiar as estratégias de marketing digital. Mas até que ponto estas inovações vão impactar a jornada do utilizador e a visibilidade das marcas no ambiente online? “Modo de Inteligência Artificial “: Revolução na Pesquisa O “modo de inteligência artificial” é a mais recente aposta da Google para transformar a forma como pesquisamos online. Este novo separador, semelhante aos já existentes para “Imagens” ou “Notícias”, funciona como um chatbot avançado, permitindo que os utilizadores façam perguntas mais complexas e recebam respostas mais detalhadas, contextualizadas e interativas. O grande destaque está na possibilidade de continuar a explorar o tema com perguntas subsequentes e links úteis diretamente na interface de pesquisa. Para já, esta funcionalidade está disponível apenas como uma experiência preliminar, acessível exclusivamente aos subscritores do Google One AI Premium. No entanto, o lançamento indica um passo estratégico da Google para competir com plataformas como Perplexity e ChatGPT Search, que já oferecem sistemas de pesquisa baseados em inteligência artificial. Fonte: Google AI Overviews Além do “modo de inteligência artificial”, a Google continua a apostar noutras ferramentas de IA, como os AI Overviews. Esta funcionalidade utiliza a inteligência artificial para gerar resumos rápidos de conteúdos encontrados na web. Com o modelo Gemini 2.0, a Google torna os AI Overviews ainda mais eficientes, proporcionando respostas mais precisas e completas. O objetivo é acelerar a obtenção de informações, minimizando o tempo de pesquisa e maximizando a eficácia dos resultados. No entanto, surge uma questão muito importante: com a informação já apresentada de forma concisa diretamente nos resultados de pesquisa, será que os utilizadores continuarão a clicar nos links para saber mais? Impacto no Tráfego, Conversões e SEO A crescente integração da inteligência artificial na pesquisa da Google está a redefinir o panorama do marketing digital. Com respostas cada vez mais completas diretamente nos resultados de pesquisa, a taxa de cliques (CTR) nos sites poderá diminuir significativamente, afetando o tráfego orgânico e exigindo uma adaptação urgente das estratégias de SEO. Se os utilizadores conseguirem encontrar toda a informação que procuram sem sair da página de resultados, a visibilidade dos sites poderá ficar comprometida. No entanto, a Google defende que estas mudanças não resultarão necessariamente numa redução do tráfego. A empresa acredita que, ao estimular a curiosidade do utilizador, gerará mais pesquisas subsequentes, o que, por sua vez, poderá resultar num aumento global de cliques. O objetivo é criar uma experiência mais rica e personalizada. A grande questão é: será este modelo sustentável a longo prazo ou acabará por alterar de forma irreversível o ecossistema digital? O futuro da pesquisa está a mudar! Com o lançamento do “modo de inteligência artificial” e o aperfeiçoamento dos AI Overviews, a Google está a redefinir a maneira como pesquisamos na internet. As mudanças terão um impacto profundo no SEO, no tráfego e nas conversões, exigindo que os profissionais de marketing se adaptem rapidamente a esta nova realidade. No entanto, ainda é cedo para prever com certezas como será o impacto total destas mudanças a longo prazo. O que sabemos é que a Google está a moldar o futuro da pesquisa digital de forma inovadora, e as marcas precisarão de estar preparadas para o que aí vem.

Marketing Digital

Deepseek: A revolução chinesa

O lançamento discreto do chatbot de inteligência artificial chinês DeepSeek, a 20 de janeiro de 2025, provocou uma onda de reações no setor tecnológico, marcando um ponto de inflexão nas disputas globais pela supremacia em IA. Apenas dois dias após a sua estreia, a equipa por trás do DeepSeek divulgou um relatório técnico de 22 páginas, no qual comparava o desempenho da sua plataforma com os maiores concorrentes do mercado, como o ChatGPT da OpenAI e o Claude da Anthropic. Este movimento rapidamente colocou o DeepSeek no centro das atenções, desafiando as grandes potências tecnológicas e alterando as dinâmicas da indústria. Mas, o que é o DeepSeek? Enquanto as grandes empresas de tecnologia, especialmente nos Estados Unidos, dominam o mercado com modelos de IA de código fechado, o DeepSeek adota uma abordagem de código aberto. Esta transparência é um fator determinante, uma vez que a maioria dos concorrentes opta por manter em sigilo os detalhes do funcionamento dos seus sistemas. Com o DeepSeek, os desenvolvedores decidiram revelar uma espécie de “receita” para treinar o modelo, uma iniciativa rara no setor da inteligência artificial. Além disso, o DeepSeek destaca-se pelo seu mecanismo de raciocínio explícito, acessível através de um botão denominado “DeepThink”. Este permite aos utilizadores acompanhar, passo a passo, a lógica do raciocínio da IA, proporcionando um nível de transparência sem precedentes. Ao contrário do ChatGPT, onde o processo interno de tomada de decisões é muitas vezes pouco transparente, o DeepSeek facilita a compreensão do seu funcionamento. Este grau de explicação é essencial para os especialistas, pois permite avaliar a robustez e as capacidades do modelo de forma mais precisa. O que o torna único? Uma das maiores inovações do DeepSeek é a utilização de aprendizagem por reforço, um método que permite ao modelo evoluir de forma autónoma com uma supervisão humana mínima. A IA é treinada com base num sistema de recompensas, no qual é “premiada” sempre que gera respostas corretas. Este processo torna o treino mais eficiente e menos dispendioso. Ao contrário dos modelos tradicionais, que requerem ajustes manuais constantes, o DeepSeek autoaprende e adapta-se com maior agilidade. Além disso, o DeepSeek elimina a necessidade de grandes clusters de GPUs e data centers, utilizando algoritmos avançados que podem ser executados em hardware mais simples, como CPUs. Este aspecto torna a IA mais acessível, tanto em termos computacionais como financeiros, o que a torna uma solução viável e sustentável, especialmente em dispositivos móveis e soluções de baixo custo. Este avanço tem o potencial de permitir que empresas de menor dimensão concorram em pé de igualdade, sem a necessidade de grandes investimentos em infraestruturas. Impacto no mercado e no cenário global O impacto do DeepSeek vai muito além do campo tecnológico. O seu lançamento colocou a China em evidência na disputa global pelo avanço da inteligência artificial, desafiando a predominância das grandes tecnológicas norte-americanas, que dominavam o setor desde o lançamento do ChatGPT em 2022. A reação dos mercados foi imediata: em apenas uma semana, as ações das principais empresas tecnológicas dos EUA perderam 1 bilião de dólares em valor. Inicialmente, muitos especialistas encararam o DeepSeek com ceticismo, mas à medida que foram testando o modelo, começaram a perceber a capacidade que este tinha para rivalizar com os melhores do mercado. Em suma, o DeepSeek é muito mais do que um novo chatbot – este marca o início de uma nova era na inteligência artificial: uma IA mais acessível, eficiente e com o potencial de transformar a forma como a tecnologia é desenvolvida e aplicada globalmente. Este avanço não desafia só as potências tecnológicas como tem também o poder de remodelar o futuro da inovação e da competitividade no setor. A importância de um checkout eficiente no e-commerce Como detetar conteúdo criado por IA Amazon revoluciona o e-commerce com “Interests” Meta inova com IA na publicidade digital Google promete transformar a experiência de pesquisa com AI

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