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Empresas ainda receiam riscos na adoção da IA. A Salesforce aposta tudo na confiança

A Inteligência Artificial já não é apenas uma promessa de eficiência — é uma inevitabilidade estratégica. Mas, para quase metade dos líderes de TI ouvidos pela Salesforce, o caminho para a sua adoção ainda está longe de ser claro. Numa era em que os riscos reputacionais e legais são cada vez mais escrutinados, 48% dos responsáveis pelo IT nas empresas admitem que as suas infraestruturas de dados não estão preparadas para receber a IA. Mais de metade (55%) confessa não ter confiança na sua implementação com as devidas salvaguardas. É neste contexto que a Salesforce, uma das gigantes globais do CRM e da IA corporativa, apresenta uma proposta que vai além do entusiasmo tecnológico: uma arquitetura de confiança, segurança e governação, concebida para tornar a IA empresarial não só eficaz, mas também fiável. Uma gramática para os agentes de IA Na visão da Salesforce, os agentes de IA — ferramentas autónomas que interagem com clientes e otimizam processos — devem assentar numa base segura e governada, onde os dados não sejam apenas acessíveis, mas também devidamente protegidos, auditáveis e respeitadores da legislação. “Implementar IA de confiança exige mais do que modelos potentes”, refere a empresa em comunicado. “É necessário garantir que os dados estão protegidos, que os testes são feitos com rigor, e que a governação é contínua e transversal.” É por isso que a empresa coloca a Data Cloud no centro da sua estratégia — uma camada de unificação que consolida dados de múltiplas fontes, estruturadas e não estruturadas, para fornecer uma visão de cliente holística. A isto soma-se uma estrutura de governação inteligente, com classificação automática de dados sensíveis (como dados protegidos pelo RGPD ou HIPAA) e políticas dinâmicas de mascaramento, consoante o perfil do utilizador. A lógica de separação de dados por unidades de negócio, regiões ou marcas — através dos chamados Espaços de Dados — permite segmentar e proteger a informação sem comprometer a integração. Já as políticas de governação aplicam-se a nível granular, do campo ao objeto, garantindo que o acesso e utilização dos dados estão sempre sob controlo. Em paralelo, a Salesforce está a reforçar o Agentforce, a sua plataforma de criação de agentes de IA. Com ambientes de desenvolvimento isolados, dados sintéticos e controlo comportamental dos agentes (os chamados Instruction Adherence Checks), a empresa pretende tornar o ciclo de vida destes agentes mais transparente e previsível. À medida que os agentes de IA se integram com sistemas externos, as APIs tornam-se pontos críticos de vulnerabilidade. A Salesforce responde com o MuleSoft, que permite uma gestão centralizada das APIs, assegurando conformidade com protocolos emergentes como o Agent2Agent (A2A) ou o Model Context Protocol (MCP) — fundamentais para garantir interações seguras entre agentes. Mas o ponto mais sensível continua a ser a proteção de dados nas interações com modelos generativos. É aqui que entra o Trust Layer — uma camada intermediária que atua entre o utilizador/agente e os LLMs (Modelos de Linguagem de Grande Escala), garantindo que dados sensíveis são mascarados ou excluídos antes do processamento, e que não há retenção de dados por parte dos fornecedores de IA. Este sistema inclui ainda deteção de toxicidade nas mensagens, um mecanismo fundamental num cenário empresarial cada vez mais atento à ética da IA. “Estamos há mais de 25 anos a construir tecnologia segura e de confiança, e isso coloca-nos numa posição única para apoiar as empresas nesta nova fase”, afirma Rahul Auradkar, EVP e GM da Data Cloud na Salesforce. “Ao unificarmos os dados, fornecermos ferramentas low-code e integrarmos a segurança desde o início, estamos a ajudar os nossos clientes a construir IA empresarial que é ao mesmo tempo poderosa e responsável.” Num contexto em que os projetos-piloto de IA se preparam para dar lugar a implementações em larga escala, o fator confiança deixou de ser acessório. Passou a ser condição essencial. As empresas não vão querer arriscar reputações por promessas mal calibradas, não basta criar agentes inteligentes — é preciso garantir que eles operam com integridade, previsibilidade e sob um controlo absoluto dos dados. Num mercado onde a inovação caminha de mãos dadas com a regulação, essa pode ser a diferença entre adotar a IA com confiança — ou hesitar indefinidamente.

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Mu: A inteligência artificial que fala a nossa língua — e já corre no seu portátil

O Mu não impressiona pelo tamanho — aliás, é precisamente o contrário. Trata-se de um modelo pequeno (com 330 milhões de parâmetros, o que é modesto no mundo da IA), mas surpreendentemente eficaz. A sua função é simples e, ao mesmo tempo, profundamente transformadora: permite controlar o computador com linguagem natural, sem ter de procurar menus ou configurações. Basta escrever ou dizer algo como “liga o modo escuro” ou “aumenta o tamanho do texto”, e o sistema responde. Mas o verdadeiro ponto de viragem está nos bastidores. O Mu corre localmente, dentro do próprio computador — sem precisar da cloud, sem depender de ligações à internet, e com total respeito pela privacidade dos dados. Isto só é possível graças a uma nova geração de computadores, os chamados Copilot+ PCs, que incluem NPUs (unidades de processamento neural) capazes de lidar com este tipo de tarefas com rapidez e eficiência. Do ponto de vista empresarial, esta mudança abre um leque de possibilidades. Equipas de IT poderão reduzir pedidos de suporte para tarefas básicas. Colaboradores terão uma experiência mais intuitiva. E os tempos de adaptação a novos sistemas poderão encurtar-se drasticamente. Em vez de manuais, temos linguagem. Em vez de cliques, temos comandos naturais. Ao contrário dos grandes modelos de IA — treinados para escrever romances, criar código ou responder a questões filosóficas — o Mu foca-se em tarefas muito específicas e práticas. Foi treinado com milhões de exemplos relacionados com o sistema operativo Windows e responde de forma rápida e certeira, com latências abaixo de meio segundo. A IA deixa de ser uma “caixa mágica” e transforma-se numa ferramenta de produtividade concreta, silenciosa e útil. E o melhor? Funciona mesmo quando o computador está offline. Este avanço pode parecer técnico, mas tem implicações muito reais para as organizações. Desde logo, uma nova abordagem à arquitetura tecnológica. Com mais capacidade a correr no dispositivo, as empresas podem reduzir dependências da cloud, poupar largura de banda e melhorar a proteção de dados sensíveis. Mas há também um lado mais humano nesta mudança. Ao trazer a inteligência artificial para mais perto do utilizador — de forma natural, sem fricção — estamos a falar de inclusão tecnológica real. Pessoas menos habituadas à linguagem digital tradicional passam a interagir com a máquina de forma mais acessível. A tecnologia deixa de ser um obstáculo e volta a ser um facilitador. Por enquanto, o Mu está focado em controlar definições do sistema. Mas é fácil imaginar um futuro muito próximo onde esta abordagem se estenda a outras áreas — gerir reuniões, consultar relatórios, interagir com aplicações de negócio. Tudo com frases simples e diretas. Para os líderes empresariais, o desafio agora é de antecipação: Estamos preparados para este novo modelo de uso do computador? Os nossos equipamentos são compatíveis? Estamos a capacitar as equipas para interagir com IA de forma eficaz? A verdade é que a próxima grande transformação digital pode não passar por novas aplicações ou plataformas complexas. Pode passar, isso sim, por dizer ao seu computador o que quer — e ver acontecer.

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O que é “Webinar” no Marketing Digital

No universo dinâmico do marketing digital, o “webinar” emerge como uma ferramenta poderosa e versátil. Originário da junção das palavras “web” e “seminar”, o webinar nada mais é do que um seminário online, transmitido ao vivo ou gravado, que permite a interação direta com o público. Funcionamento e Formato: O webinar funciona como uma apresentação online, onde um ou mais palestrantes compartilham informações, conhecimentos e experiências sobre um determinado tema. A transmissão é realizada por meio de plataformas digitais, que oferecem recursos como chat ao vivo, enquetes, perguntas e respostas, e compartilhamento de tela. Essa interatividade é um dos grandes diferenciais do webinar, pois permite que os participantes se engajem ativamente, tirem dúvidas e troquem ideias em tempo real. Tipos de Webinars: Existem diversos formatos de webinars, cada um com seus objetivos e características específicas: Benefícios do Webinar no Marketing Digital: O webinar oferece uma série de benefícios para empresas e profissionais de marketing digital: Estratégias de Marketing com Webinars: O webinar pode ser integrado a diversas estratégias de marketing digital, como: Em resumo, o webinar é uma ferramenta poderosa e versátil que oferece uma série de benefícios para empresas e profissionais de marketing digital. Ao integrar o webinar às […] O post O que é “Webinar” no Marketing Digital apareceu primeiro em Nova Ação.

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O que é “User Generated Content (UGC)”

O User Generated Content (UGC), ou Conteúdo Gerado pelo Usuário, é qualquer forma de conteúdo criado e compartilhado online por usuários, não por marcas. Esse conteúdo pode variar desde fotos e vídeos até textos, avaliações e comentários, e desempenha um papel crucial no marketing digital moderno. A ascensão do UGC Com o crescimento das redes sociais e a democratização da internet, os consumidores ganharam voz e poder. Eles não são mais apenas receptores passivos de mensagens de marketing, mas sim criadores e influenciadores. Essa mudança de paradigma levou à ascensão do UGC, que se tornou uma ferramenta poderosa para as marcas se conectarem com seu público de forma autêntica e engajadora. Benefícios do UGC para as marcas Tipos de UGC Como as marcas podem usar o UGC O futuro do UGC O UGC continuará a ser uma ferramenta de marketing poderosa no futuro, à medida que os consumidores buscam cada vez mais autenticidade e engajamento. As marcas que souberem aproveitar o poder do UGC poderão construir relacionamentos mais fortes com seus clientes e alcançar melhores resultados de marketing. O post O que é “User Generated Content (UGC)” apareceu primeiro em Nova Ação.

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O que é “Tráfego direto”

No vasto universo do marketing digital, o termo “tráfego direto” emerge como um indicador crucial da saúde e do reconhecimento de uma marca no ambiente online. Em sua essência, o tráfego direto refere-se às visitas a um website que ocorrem quando os usuários digitam a URL diretamente na barra de endereços do navegador, sem passar por mecanismos de busca, links de referência ou anúncios pagos. Esse tipo de tráfego é um reflexo direto da familiaridade e lealdade dos usuários com uma determinada marca ou website. Ele indica que os visitantes já conhecem e confiam no site, a ponto de acessá-lo diretamente, sem a necessidade de intermediários. Essa confiança é construída ao longo do tempo, por meio de experiências positivas, conteúdo relevante e uma presença online consistente. A importância do tráfego direto: O tráfego direto desempenha um papel fundamental no sucesso de uma estratégia de marketing digital. Ele oferece uma série de benefícios, incluindo: Como aumentar o tráfego direto: Embora o tráfego direto seja um indicador de reconhecimento da marca, existem estratégias que podem ser implementadas para aumentá-lo: Em resumo, o tráfego direto é um indicador valioso da saúde e do sucesso de uma marca no ambiente online. Ele reflete a […] O post O que é “Tráfego direto” apareceu primeiro em Nova Ação.

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O que é “Taxa de abertura (Open rate)”

A taxa de abertura, ou open rate, é uma métrica fundamental no marketing digital, especialmente no email marketing. Ela representa a porcentagem de destinatários que abriram um email enviado em uma campanha. Essencialmente, ela mede o quão eficaz é o assunto do seu email em atrair a atenção do público. Como a taxa de abertura é calculada? A fórmula para calcular a taxa de abertura é simples: Por exemplo, se você enviou 100 emails e 25 foram abertos, sua taxa de abertura seria de 25%. Por que a taxa de abertura é importante? A taxa de abertura é um indicador crucial da eficácia de suas campanhas de email marketing. Ela fornece informações valiosas sobre: Como melhorar a taxa de abertura? Existem várias estratégias que você pode implementar para melhorar sua taxa de abertura: O que é uma boa taxa de abertura? A taxa de abertura ideal varia dependendo do setor, do tipo de email e do público-alvo. No entanto, uma taxa de abertura média geralmente fica entre 15% e 25%. Taxa de abertura vs. taxa de cliques (CTR) É importante diferenciar a taxa de abertura da taxa de cliques (CTR). Enquanto a taxa de abertura mede quantos destinatários abriram seu […] O post O que é “Taxa de abertura (Open rate)” apareceu primeiro em Nova Ação.

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O que é “Taxa de abertura (Open rate)”

A taxa de abertura, ou open rate, é uma métrica fundamental no marketing digital, especialmente no email marketing. Ela representa a porcentagem de destinatários que abriram um email enviado em uma campanha. Essencialmente, ela mede o quão eficaz é o assunto do seu email em atrair a atenção do público. Como a taxa de abertura é calculada? A fórmula para calcular a taxa de abertura é simples: Por exemplo, se você enviou 100 emails e 25 foram abertos, sua taxa de abertura seria de 25%. Por que a taxa de abertura é importante? A taxa de abertura é um indicador crucial da eficácia de suas campanhas de email marketing. Ela fornece informações valiosas sobre: Como melhorar a taxa de abertura? Existem várias estratégias que você pode implementar para melhorar sua taxa de abertura: O que é uma boa taxa de abertura? A taxa de abertura ideal varia dependendo do setor, do tipo de email e do público-alvo. No entanto, uma taxa de abertura média geralmente fica entre 15% e 25%. Taxa de abertura vs. taxa de cliques (CTR) É importante diferenciar a taxa de abertura da taxa de cliques (CTR). Enquanto a taxa de abertura mede quantos destinatários abriram seu […] O post O que é “Taxa de abertura (Open rate)” apareceu primeiro em Nova Ação.

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Como detetar conteúdo criado por IA

Imagens e vídeos gerados ou manipulados por inteligência artificial (IA), conhecidos como deepfakes, representam uma ameaça crescente à confiança pública e à verdade. Conteúdos falsos, mas visualmente muito realistas, têm causado pânico, desinformação e manipulação política em várias situações recentes. Por exemplo, em maio de 2023, uma imagem deepfake de uma explosão no Pentágono espalhou-se rapidamente nas redes sociais, provocando medo e uma queda temporária no mercado acionista dos EUA. No contexto da guerra na Ucrânia, em 2022, um vídeo falso do presidente Zelenskyy pedindo a rendição das tropas foi usado para tentar minar a moral do país. Estes casos ilustram o impacto significativo que a IA pode ter na criação e disseminação de desinformação visual, tornando essencial que todos aprendam a questionar e verificar a autenticidade das imagens que encontram. A realidade científica: Somos piores do que pensávamos O artigo da Inc., escrito por Jessica Stillman em maio de 2025, baseia-se num estudo conduzido por Matthew Groh, professor na Kellogg School of Management da Northwestern University, que revela uma verdade desconfortável sobre as nossas capacidades de perceção visual. Mais de 50.000 participantes foram convidados a identificar se imagens eram reais ou geradas por IA. Os resultados foram claros e preocupantes: Apenas 76% conseguiram identificar corretamente imagens de IA; E só 74% reconheceram imagens reais como autênticas. Mesmo conscientes da possibilidade de falsificação, a maioria das pessoas acertou pouco mais do que por mero palpite. Como Groh sublinha no artigo da Inc.:“Os resultados estão algures entre a adivinhação e a perfeição. As pessoas acreditam que são boas nisto, mas a verdade é que não são.” Este estudo expõe uma limitação profunda na nossa confiança visual: os nossos olhos enganam-nos com mais frequência do que pensamos, especialmente diante de algo subtilmente artificial. Porque é que o nosso cérebro fica para trás? A psicóloga cognitiva Arryn Robbins, citada no artigo da Inc., explica que o problema reside na própria evolução do cérebro humano. O nosso sistema visual não foi desenhado para identificar minúcias digitais: “Detetar erros em imagens de IA requer reparar em detalhes muito subtis, mas o sistema visual humano evoluiu para detetar rapidamente ameaças em movimento — não para analisar com precisão as proporções de uma mão ou o reflexo num espelho.” Somos muito bons a captar o “todo” de uma imagem, mas péssimos a notar pequenas incoerências que podem trair a sua falsidade. A nossa perceção favorece a velocidade em detrimento da precisão. Técnicas comprovadas para melhorar a detecção Apesar destas limitações naturais, o artigo da Inc., aponta caminhos concretos para melhorar a nossa capacidade de identificar imagens falsas: Abrande e observe com atençãoA técnica mais poderosa é também a mais simples: dedicar pelo menos 10 segundos à análise de cada imagem. No estudo, esta pausa aumentou a taxa de acerto de 75% para 80%. Dar tempo ao cérebro para processar detalhes faz toda a diferença. Saiba quais são os erros mais comuns das imagens geradas por IASaber o que procurar já melhora significativamente a capacidade de análise. Os sinais mais frequentes são: Erros anatómicos: mãos com dedos a mais, articulações mal posicionadas, pescoços anormalmente longos, rostos com assimetrias subtis, olhos desalinhados. Texturas artificiais: ausência de poros, falta de rugas ou imperfeições, aparência plastificada ou renderizada. Incoerências físicas: sombras contraditórias, reflexos incoerentes com o ambiente, imagens impossíveis em espelhos ou janelas. Incompatibilidades culturais e históricas: diversidade étnica irrealista em retratos antigos, elementos que destoam do contexto geográfico ou temporal. A prática constante da observação crítica é fundamental para fortalecer a literacia visual no mundo digital. Regulamentação global A nível internacional, as autoridades começam a reagir para conter os riscos dos deepfakes. A União Europeia, com o AI Act, define deepfakes como conteúdos gerados ou manipulados por IA que aparentam ser autênticos, mas que são falsos. O regulamento obriga quem cria deepfakes a identificar claramente estes conteúdos, garantindo que são marcados de forma legível por máquinas e detetáveis como falsificações. Esta legislação prevê ainda exceções limitadas para conteúdos artísticos, satíricos ou ficcionais, que devem ser devidamente sinalizados. Num mundo onde a inteligência artificial pode criar imagens e vídeos indistinguíveis da realidade, a nossa perceção visual — outrora uma ferramenta de confiança — revela-se surpreendentemente falível. O estudo analisado pela Inc. mostra que mesmo quando tentamos identificar conteúdos falsos, falhamos com frequência, sobretudo porque o nosso cérebro não está preparado para detetar os detalhes subtis que denunciam uma manipulação digital. Perante esta nova realidade, torna-se essencial promover uma literacia visual crítica, exigir transparência no uso da IA e acompanhar as evoluções legislativas — não só para proteger indivíduos e instituições, mas também para preservar a confiança pública na era da informação artificial.

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Amazon revoluciona o e-commerce com “Interests”

O futuro do comércio eletrónico está cada vez mais personalizado — e a Amazon acaba de dar mais um passo nessa direção com o lançamento de “Interests”, uma nova funcionalidade alimentada por inteligência artificial (IA). Lançada inicialmente para um grupo restrito de utilizadores nos Estados Unidos, esta ferramenta promete transformar a forma como descobrimos e interagimos com produtos online. Mas o que é o Amazon Interests? O Interests funciona como um assistente pessoal de compras, oferecendo uma experiência inovadora que utiliza modelos de linguagem avançados (LLMs) para analisar os interesses, preferências e orçamentos dos utilizadores. Com base nessas informações, a ferramenta monitoriza continuamente o vasto catálogo da Amazon em busca de produtos relevantes, antecipando o que o utilizador poderá vir a desejar. Ao contrário das tradicionais pesquisas por palavras-chave, o Interests permite que o utilizador descreva de forma natural o que está à procura — por exemplo, “kits de construção e acessórios para entusiastas de engenharia” ou “ferramentas de extração de café para apreciadores exigentes” — e a inteligência artificial trata de encontrar as melhores opções disponíveis. A proposta é simples, mas poderosa: eliminar a necessidade de pesquisar manualmente por novos produtos todos os dias que se alinham com os nossos interesses. Em vez disso, a Amazon passa a procurar por nós, notificando-nos sempre que surgem novos lançamentos, artigos reabastecidos ou promoções imperdíveis que correspondem ao nosso perfil. O que muda para o marketing digital? Para os profissionais de marketing, o Interests representa uma evolução significativa no funil de descoberta de produtos. O foco deixa de estar apenas nas pesquisas ou nos anúncios — agora, a descoberta de produtos torna-se proativa e personalizada, com base nos interesses declarados pelos utilizadores. Com esta inovação, a Amazon antecipa as necessidades e os desejos dos consumidores, apresentando-lhes sugestões altamente relevantes e feitas à medida. Este processo não só aumenta a relevância das ofertas, como também eleva as probabilidades de conversão, pois a experiência de compra acaba por ser ainda mais alinhada com as expectativas dos seus consumidores. Se esta abordagem for bem-sucedida, poderá redefinir o papel do consumidor no e-commerce: de agente ativo da procura de produtos para recetor passivo de sugestões hipercustomizadas. Para as marcas, isto significa a abertura de um novo canal de visibilidade — onde a otimização para motores de busca cede lugar à otimização para modelos de linguagem. Contudo, esta mudança também levanta questões sobre o equilíbrio entre conveniência e autonomia na escolha dos consumidores. Estaremos a confiar cada vez mais na inteligência artificial para decidir o que comprar? Com o Interests, a Amazon reforça a sua aposta numa experiência de compra mais fluída, inteligente e centrada no utilizador. A personalização não é apenas mais uma tendência, é a nova norma. E a inteligência artificial é o motor que está a torná-la realidade. Para as marcas e profissionais de marketing, isto é uma chamada de atenção ou melhor de adaptação. Este artigo foi inspirado nas informações partilhadas pela Amazon, em “Amazon’s AI-powered ‘Interests’ feature automatically finds new products that match your passions and hobbies.” A importância de um checkout eficiente no e-commerce Como detetar conteúdo criado por IA Amazon revoluciona o e-commerce com “Interests” Meta inova com IA na publicidade digital Google promete transformar a experiência de pesquisa com AI

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Meta inova com IA na publicidade digital

Durante a Shoptalk 2025, a Meta anunciou um conjunto de inovações baseadas em Inteligência Artificial (IA) que prometem redefinir a forma como marcas interagem com os consumidores nas suas plataformas — incluindo Facebook, Instagram e, futuramente, Threads. Com foco na personalização, automação e eficiência, estas atualizações visam posicionar a Meta na vanguarda da publicidade digital, oferecendo às marcas mais ferramentas para se destacarem num ecossistema cada vez mais competitivo. As novidades vão desde novos formatos de anúncios até formas mais intuitivas de explorar os dados do consumidor, tudo alimentado por sistemas avançados de IA, como o modelo Andromeda, que permite uma personalização em escala e uma otimização contínua das campanhas. Ao longo deste artigo, destacamos cinco inovações-chave dos Meta Ads que prometem redefinir a forma como as marcas se conectam com os consumidores. Fique a par das novidades. 1.Anúncios chegam à secção de notificações do Facebook Uma das novidades mais marcantes é a introdução de anúncios na área de notificações do Facebook — espaço tradicionalmente reservado para alertas e interações importantes. Esta funcionalidade, ainda em fase de testes, representa uma nova abordagem ao retargeting. Ao aproveitar um ponto de contacto altamente visível, as marcas podem voltar a interagir utilizadores que já demonstraram interesse, aumentando significativamente as hipóteses de conversão e fidelização. Fonte: Meta 2.Anúncios Advantage+ ganham poder com os influencers A Meta está também a potenciar os Advantage+ Catalog Ads ao permitir que estes anúncios integrem conteúdo de influencers. Ao unir os dados dos catálogos de produtos com a autenticidade e o alcance dos criadores de conteúdo, esta funcionalidade oferece uma poderosa combinação entre performance e storytelling. Para marcas de moda, beleza e lifestyle, esta inovação representa uma forma estratégica de reforçar a confiança e captar a atenção de audiências qualificadas. 3.Sugestões inteligentes de produtos complementares Outra funcionalidade alimentada por IA passa pela apresentação dinâmica de produtos adicionais durante campanhas de catálogo. Por exemplo, ao promover casacos de primavera, o sistema pode sugerir automaticamente vestidos, sapatos ou acessórios complementares, com base no comportamento do utilizador. Segundo a Meta, os testes iniciais desta abordagem de cross-selling registaram um aumento médio de 14% no ROAS — um resultado que sublinha o valor da personalização orientada por dados. Fonte: Meta 4.Checkout simplificado nos Shops Ads Para facilitar ainda mais a jornada de compra, a Meta está a otimizar os Shops Ads com um novo fluxo de checkout. Os utilizadores poderão construir o seu carrinho dentro do Facebook ou Instagram e finalizar a compra diretamente no site da marca. Fonte: Meta 5.Representação inclusiva com modelos virtuais em vários biotipos Num passo importante para a inclusão e personalização visual, a Meta está a testar uma funcionalidade que utiliza modelos virtuais com diferentes tipos de corpo para apresentar como as roupas ficarão. Esta abordagem permite aos consumidores tomar decisões de compra mais informadas e realistas, reduzindo dúvidas quanto ao tamanho dos produtos, aumentando a confiança e contribuindo para a diminuição das taxas de devolução — especialmente relevante para o setor da moda. Fonte: Meta Para os profissionais de marketing, estas novidades são uma oportunidade para melhorar o desempenho das campanhas e criar experiências mais relevantes para os utilizadores. Num cenário cada vez mais competitivo, usar a inteligência artificial para captar, manter e converter a atenção do público pode fazer toda a diferença. Este artigo baseia-se em informações fornecidas pela Meta durante o evento Shoptalk 2025 e nos seus comunicados oficiais.

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